Autoridades suíças informaram que há forte chance do Ministério Público Federal apurar mais detalhes sobre transferências e as movimentações de um banco da Suíça em favor de políticos brasileiros. O caso já tinha sido denunciado por um banco antes mesmo das gravações do empresário Joesley Batista, do grupo da JBS.
Estas movimentações teriam beneficiado as campanhas políticas de Lula da Silva e de Dilma Rousseff, conforme disse Joesley e que denunciou suas contas às autoridades da Suíça. De acordo com O Estado de São Paulo, o volume de dinheiro e os padrões de transferências sem justificativa levantaram a suspeita de crimes financeiros, embora a instituição desconheça os beneficiários das movimentações.
Joesley contou que as contas chegaram ao saldo de US$ 150 milhões em 2014. O empresário disse também que o dinheiro era operado a mando do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, com o conhecimento de Lula e Dilma. Os petistas negam as acusações.
