PEC das diretas avança no Senado

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Senadores de oposição se aproveitaram de uma distração da base governista e conseguiram colocar para tramitar uma proposta que permitiria eleições diretas no caso de uma saída de Michel Temer do cargo ainda neste ano.

Se aprovada, a PEC prevê que a eleição direta ocorra em até 90 dias após a saída do vice-presidente e serviria apenas para um mandato-tampão, ou seja, haveria eleições presidenciais normalmente, em outubro de 2018, informou o repórter Afonso Benites, do El País.

A medida esbarra na maioria governista no Parlamento, que discute com mais força neste momento a escolha indireta de um eventual substituto, mas seus promotores apostam na pressão popular pode mudar o jogo. A proposta, entretanto, pode não ter efeito no caso de um processo de impeachment, que pode se arrastar até 2018, se considerado o tempo que durou o de Dilma Rousseff (PT).

Parlamentares petistas conseguiram inverter a pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e fazer a leitura do relatório do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) sobre uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe eleições diretas quando os cargos de presidente e vice ficam vagos até o final do terceiro ano do mandato.

Lindbergh conseguiu fazer a leitura do relatório, que é o primeiro passo para que o projeto vá para votação na comissão. A previsão é que isso ocorra já na semana que vem. Se aprovada na CCJ, a PEC irá para votação no Plenário, mas caberá ao presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), colocá-la em votação.

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