O grupo J&F que detém o controle acionário do frigorífico JBS voltou a ser alvo esta manhã de nova operação da Polícia Federal. O objetivo é reunir provas de aportes irregulares a partir de 2007 concedidos pelo BNDES ao grupo empresarial no valor de R$ 8,1 bilhões.
O banco beneficiava o grupo em juros e agilidade nos empréstimos. Fez isso, por exemplo, para a compra do frigorífico Bertin. Há buscas na casa Joeslei Batista, do J&F, e na casa do Luciano Coutinho, ex-presidente BNDES.
Segundo a Polícia Federal, as operações de gastos de recursos públicos tiveram tramitação recorde após a contratação de uma empresa de consultoria ligada a um parlamentar.
Além disso, as transações foram executadas sem a exigência de garantias e com a dispensa indevida de prêmio contratualmente previsto, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.