Agora está explicado porque a militância que tem acompanhado Lula da Silva foi orientada a levar colchões para Curitiba. A defesa do próprio ex-presidente está pedindo o adiamento da audiência com o juiz Sérgio Moro, na próxima quarta-feira.
Nesta audiência, Lula deve dar a sua versão sobre a acusação de ter recebido R$ 3,7 milhões da empreiteira OAS. A propina seria para compensar três contratos da empreiteira com a Petrobras. Lula da Silva teria intermediado o negócio.
O motivo: alega que tem pouco tempo para analisar o conteúdo de uma “supermídia” de 5,42 gigabytes com documentos da Petrobras. É bom lembrar que Sérgio Moro já tinha transferido a data desta audiência e que recebeu críticas dos defensores de Lula da Silva.
Informou-se esta tarde que foi protocolado no Tribunal Regional Federal da 4ª. Região um habeas corpus que pede a “imediata” suspensão do processo criminal. Se os desembargadores concordarem, o interrogatório terá que ser suspenso ou adiado.