Em sua página do Facebook, o coordenador da força-tarefa Deltan Dallagnol criticou o Supremo Tribunal Federal que ontemm determinou a liberdade do ex-ministro José Dirceu, condenado e acusado de vários crimes no âmbito da Lava Jato.
O procurador da República disse ter faltado coerência aos ministros do STF e argumentou considerar que a prisão “é um remédio amargo”, porém “necessário para proteger a sociedade contra o risco de recidiva, ou mesmo avanço, da perigosa doença exposta pela Lava-Jato”, numa referência à corrupção.
O procurador descreveu três habeas corpus julgados pelos mesmos ministros nos últimos seis meses — dois envolvendo acusados de tráfico de drogas e um envolvendo corrupção no interior do Piauí, registrou O Globo. Para ele, situações em que a Segunda Turma teria votado “para manter presas pessoas em situação de menor gravidade”.