Eike volta para casa sem tornozeleira eletrônica

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O empresário Eike Batista passará a cumprir, a partir deste domingo, prisão domiciliar sem tornozeleira de monitoramento. O juiz federal Gustavo Arruda Macedo determinou neste sábado (29) que Eike Batista deixe Bangu 9 no Complexo Penitenciário de Gericinó.

Ele estava preso desde janeiro. Foi alvo da Operação Eficiência, um desdobramento da Calicute, que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, concedeu habeas-corpus na noite desta sexta-feira (28).

Em sua residência no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, poderá ser surpreendido com visitas de agentes da Polícia Federal. A prisão domiciliar só poderá ser relaxada em caso de emergência médica. Eike também deverá ficar afastado da direção das empresas do grupo X.

Entre outras medidas cautelares, ele terá que concordar com a quebra de seu sigilo telefônico e telemático, atender a todas as comunicações judiciais e entregar seus passaportes.

O empresário foi indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa. É acusado de ter pago US$ 16,5 milhões em propina ao esquema liderado pelo ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, em benefício de suas empresas.

Eike só poderá ser visitado por parentes e advogados. Os frequentadores de sua residência serão monitorados pela Justiça. O empresário está proibido de manter contato com qualquer réu ou investigado em ações que tramitam na 7ª Vara Federal Criminal.

Circulam nas redes sociais abaixo-assinados exigindo que réus da Lava Jato cumpram com suas sentenças presos, sem voltar para casa. “Se você é contra a impunidade, assine”, esse é um dos argumentos.

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