O governo Temer mobilizou todo os ministros para garantir a aprovação da reforma trabalhista, prevista para esta semana, e para a reforma Previdenciária, que deve acontecer depois do dia 2 de maio. Mesmo com o “reforço do time”, como definiu o ministro do Governo, Antonio Imbassahy, está difícil de segurar a base.
As reformas tem tirado o sono do presidente da República e não é para menos. Ele deverá substituir o ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, porque o seu partido, o PSB, decidiu votar contra a reforma trabalhista.
A legenda também pode fechar questão contra as reformas da Previdência e política. Ainda não há um posicionamento sobre um possível rompimento do PSB com o governo.
A proposta de reforma trabalhista será votada nesta terça na comissão especial, e na quarta-feira no plenário. Se a bancada obedecer a decisão serão 35 votos a menos para o governo.