O total de pagamentos a políticos investigados elencados na lista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, é da ordem de R$ 451 milhões.
Segundo delatores da Odebrecht, do total foram repassados R$ 224 milhões por conta de obras e contratos nos governos federal, estaduais e municipais. Outros R$ 170 milhões foram pagos por medidas provisórias e resoluções que atendiam aos interesses da empreiteira.
Enquanto no Congresso Nacional foram repassados cerca de R$ 7 milhões. Esse pagamento era destinado somente a aprovação de Medidas Provisórias que favoreciam a Braskem, uma das empresas do grupo Odebrecht.
O dinheiro foi partilhado entre os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eunício Oliveira (PMDB-CE). Além desses senadores, os deputados Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) foram também contemplados com parte da propina.