Com a delação homologada do marqueteiro João Santana, novos políticos e já conhecidos do noticiário político-policial serão revelados no esquema da Lava Jato. A delação de Santana, da sua mulher Mônica e do funcionário do casal André Reis Santana ficam no Supremo Tribunal Federal, porque envolve pessoas com foro privilegiado e certamente a ex-presidente Dilma Rousseff.
A homologação do acordo foi feita hoje pelo ministro Luiz Fachin. O casal foi preso em 2016, mas estão soltos após iniciaram a negociação da delação. A ordem partiu do juiz Sérgio Moro.
Nesta manhã, durante o julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral eleitoral Nicolao Dino revelou aos ministros em plenário que João Santana e Monica Moura haviam firmado acordo de delação premiada perante a Procuradoria-Geral da República.