O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, poderá ficar frustrado e bastante contrariado com o presidente Michel Temer.
O motivo é que nesta terça-feira (28), o ministro manifestou uma tendência de que o julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer ocorrerá na próxima semana, ao chegar no Supremo Tribunal Federal (STF). O otimismo de Gilmar poderá não se concretizar. Vale lembrar aquela máxima sobre o tempo político ser diferente do tempo jurídico.
Por sua vez, o Palácio do Planalto sinalizou que moverá montanhas para adiar a decisão via recursos até próximo da eleição em 2018.
A blitz dos advogados de Temer terá como munição recursos tanto no TSE quanto no Supremo. A estratégia da defesa é sustentar que o presidente não participou do processo de arrecadação do PT na eleição de 2014. O PSDB, mudando de postura, resolveu não imputar também a Temer nenhuma ilicitude durante aquela campanha eleitoral.
Prenúncio de queda de braço de gente grande. Em meio à expectativa do julgamento que pode acabar com grandes pretensões políticas para 2018.