Sim, com maiores habilitações acadêmicas também é melhor para quem faz prostituição. Foi o que comprovaram dois economistas da Universidade Baylor do Texas e da consultora Compass Lexecon, Scott Cunningham e Todd Kendall
Analisando o número de horas de trabalho e o vencimento de 700 trabalhadoras do sexo nos EUA e no Canadá. Nesta amostra, 40% das mulheres tinham concluído o ensino superior. O estudo revelou que as mulheres com um curso superior tendem a ganhar mais porque têm mais clientes e sessões mais longas.
“Descobrimos que o fator universidade está relacionado com uma participação menos frequente na prostituição, mas com um número maior de clientes e mais tempo passado com os clientes”, lê-se no relatório do estudo. Nestas sessões mais longas, as trabalhadoras do sexo tendem a conversar mais e a fazer companhia ao cliente, não se limitando a serviços sexuais.
As prostitutas com curso superior até ganham, em média, menos por hora do que aquelas sem grau acadêmico, mas acabam por trabalhar mais horas e têm mais clientes, muitos deles habituais, o que acaba por gerar um rendimento superior às colegas de profissão com menos qualificações. (Do Publico)