Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral documentos que apontam o detalhamento da suposta movimentação da conta-corrente do Setor de Operações Estruturadas – o departamento da propina – realizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O empresário que está preso em Curitiba disse também que Dilma Rousseff sabia do caixa 2.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, disse que mandou apurar o vazamento. Nesta semana, Mendes criticou a Procuradoria-Geral da República por suposto vazamento das delações da Lava Jato. Houve uma discussão pública entre Mendes e o procurador-geral Rodrigo Janot.
A informação consta de trechos das declarações divulgadas pelo site O Antagonista. Entre os documentos está uma curta planilha em que aparece o codinome “Amigo”, que seria uma referência a Lula.
A lista revela que, em 22 de outubro de 2013, o saldo de “Amigo” era de R$ 15 milhões. Já em 31 de março de 2014, o valor passou para R$ 10 milhões – não foi explicado o que foi feito com R$ 5 milhões.