Enquanto os olhos estão no depoimento de Dilma Rousseff no Senado Federal, continuam os trabalhos na Câmara dos Deputados como na comissão especial que discute medidas contra a corrupção.
Na sua fala há pouco, a professora de Instituições Políticas Brasileiras e coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Corrupção, Rita Biason, que “corrupção não se acaba, mas se controla”. E sem “punição, monitoramento e prevenção, dificilmente conseguiremos combater a grande corrupção”, observa.
Ela fez essa observação porque imagina-se que as novas medidas possam acabar com os desvios de recursos públicos. Biason apontou sugestões para o aprimoramento do projeto de lei 4850/2016.
“Foge ao escopo ao projeto a lei de acesso à informação. Os arquivos estão sendo gerados em Microsoft e DataBase em programa Acces, que não abrem. O ideal é que fossem gerados em PDF, ou que se adotem software livre”.
esteve presente também na sessão, o procurador do Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, que afirmou que Dilma Rousseff cometeu crimes fiscais.