O contribuinte que se prepare, porque vai ser devastador o efeito cascata do novo teto salarial a ser pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Ricardo Ferraço (PSDB-ES) foi o único senador contra os aumentos para os ministros do Supremo e para o procurador-geral da República.
O projeto que já passou pela Comissão de Constituição de Constituição e aguarda votação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, vai impactar nos salários de ministros de Estado, de todas as cortes, dos membros do Congresso, das assembleias legislativas e até nas câmaras municipais.
Em tempos de crise não deixa de ser um despropósito aumentar salários. Mas como a viúva paga tudo, não se respeita nem mesmo a queda da arrecadação de impostos.
O texto eleva os subsídios mensais dos ministros em 16,38%, dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 36,7 mil a partir de 1º de junho de 2016, passando a R$ 39,2 mil a partir de janeiro de 2017. O texto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O reajuste salarial dos ministros do STF chegou ao Senado, após a aprovação pela Câmara dos Deputados, junto com 13 outras propostas de correção salarial para servidores públicos.