Hackers quebraram o código criptográfico do Telegram no Irã e deixaram expostos 15 milhões de usuários. A invasão foi descoberta pelo pesquisador em segurança cibernética Collin Anderson, com o tecnologista da Anistia Internacional Claudio Guarnieri.
O Telegram que foi desenvolvido na Rússia é vulnerável em qualquer país onde as operadoras de telefonia sejam controladas ou influenciadas por governos. O ataque foi realizado neste ano, e mirou ativistas, jornalistas e outras pessoas em posições sensíveis naquele país.
De acordo com texto publicado em O Globo, a vulnerabilidade se aproveita do uso das mensagens de texto em SMS para ativação de novos dispositivos. Quando usuários querem logar o Telegram em um novo aparelho, a companhia envia códigos de autorização por SMS, que podem ser interceptadas pelas companhias telefônicas e repassadas aos hackers.