Justiça demora, mas há muitas provas contra a campanha de Dilma

As provas materiais das gambiarras financeiras para turbinar a campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência são fartas. A mais recente foi apresentada pelo ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo.

Por meio de um contrato faz-de-conta, a empreiteira repassou R$ 6 milhões ao comitê de campanha em 2010.O marqueteiro João Santana é apontado em outras denúncias como beneficiário de dinheiro do caixa dois.

 “Foi feita uma contribuição para essa… Foi feito um contrato simulado com a empresa Pepper de R$ 6 milhões. Essa empresa, não me lembro mais, mas acho que ela trabalhava em alguma coisa de internet para a campanha da presidente Dilma e foi feito. Foi feito e vigorou durante o ano de 2010 e não houve prestação de serviço. Houve uma comprovação, mas não houve prestação de serviço pra gente.”

Segundo o Estadão, o empreiteiro prestou depoimento em ação penal em que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro sobre esquema de propina na Petrobrás. Otávio Marques de Azevedo disse acreditar que estes valores repassados à Pepper não estavam vinculados a contratos da estatal.