Uma agência de inteligência do Brasil nos moldes da CIA, do MI16, Mossad ou GRU. É a proposta do ministro da Defesa, Raul Jungmann, para monitorar especialmente as ações de contraterrorismo.
A sugestão foi feita durante uma entrevista à BBC Mundial. Para Jungmann, essa agência pode atuar tanto dentro como fora do país.
Em abril, em sua página no Facebook, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já comentava sobre a criação do Comitê Integrado de Enfrentamento ao Terrorismo (Ciet) pós resultados do Grupo de Trabalho Terrorismo. O Ciet reuniria membros da Justiça, da Abin e da Defesa.
Hoje, a colheita de informações de espionagem internacional é feita por vários órgãos: Gabinete de Segurança Institucional, a Abin, departamentos de inteligência das três Forças Armadas, na Polícia Federal e nas polícias estaduais, mas falta uma coordenação única.
A proposta, porém, divide especialistas em segurança. Se por um lado alguns afirmam que a medida ajudaria o país a obter informações mais confiáveis, outros classificam a ideia como exagerada ou autoritária e argumentam falta de recursos.
Algumas das agências de inteligência no mundo
Central Intelligence Agency (CIA) – Estados Unidos
Serviço Secreto de Inteligência (MI16) – Grã-Bretanha
Instituto para Inteligência e Operações Especiais (Mossad) – Israel
GRU – Rússia
Bundesnachrichtendienst (BND) – Alemanha
Direction Générale de la Sécurité Extérieure (DGSE) – França
Research and Analysis Wing – Índia
Inter-Service Intelligence – Paquistão
MSS – China