Está nas mãos do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, documentos que podem comprovar novos indícios de abuso econômico na campanha eleitoral da chapa Dilma-Temer à presidência da República em 2014.
A documentação recebida na segunda-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral foi remetida pelo presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, ao Supremo. Caberá a Fachin a destinação das investigações, de acordo com a jornalista Andrea sadi, da GloboNews.
A suposta irregularidade estaria no trabalho executado por uma empresa chamada DCO Comércio, com sede em Uberlândia, mas que não dispõe de alvará, possui um único notebook e três funcionários que não ter carteira assinada.
Esta empresa teria recebido R$ 4,8 milhões em outubro de 2014 por serviços de mensagens telefônicas. Cada serviço custaria entre seis a 16 centavos.
Há duas investigações sobre irregularidades nos gastos de campanha. Uma tramita no TSE e outra na Procuradoria-geral da República.