O contribuinte paga mas não sabe como são gastos 65% dos valores do cartão corporativo do governo federal. Esse segredo é uma pequena fortuna de R$ 11,9 milhões, gastos apenas no primeiro semestre deste ano.
Esse tipo de informação é protegido por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado.
Na realidade, de acordo com a ONG Contas abertas, R$ 14,9 milhões (65%) foram executados, por meio do cartão, sem descriminação do bem adquirido ou do serviço prestado.
A Presidência da República, como costuma acontecer todos os anos, sai na frente: foi R$ 6,4 milhões no período. As maiores despesas foram realizadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), as quais somam R$ 877,1 mil.