O governo botou a culpa, novamente, na Previdência pelo aumento das despesas em R$ 8,6 bilhões além do previsto. A diferença entre o discurso e a prática é bem mais distante do que pregam as autoridades monetários.
Além da Previdência, outros responsáveis seriam as despesas com o pessoal e encargos sociais. O governo tem reafirmado que o aumento dos salários não vai impactar no déficit nas contas públicas.
Bem, mas nenhuma grande medida de controle do gasto público foi colocada em prática até agora.
Segundo cálculos do economista Raul Velloso, 75% do gasto público da União vem de repasse a programas sociais, funcionalismo público e Previdência.
A avaliação da equipe econômica é de que ainda há espaço para acomodar variações de receitas e despesas sem descumprir a meta. É o que diz o Valor.