O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), assim como o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) e outros, observa que a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não encerra a agonia na Câmara dos Deputados. “A renúncia da presidência ainda não fez com que o jogo acabe.”
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O parlamentar foi seu adversário na eleição para a presidência em fevereiro do ano passado e conhece muito bem o deputado fluminense. Delgado afirmou que “é importante estar atento para que não elegermos um preposto de Eduardo Cunha. Se eleger um aliado seu, poderá fazer com que seu mandato se postergue e protele ainda mais o julgamento”.
Júlio Delgado acredita que a eleição para a presidência, prevista para a tarde do dia 14 próximo, poderá melhorar o ambiente na Câmara. “A parte dele (Cunha) não é melhorar a imagem do Parlamento, mas a nossa é encontrar um nome que possa elevar a autoestima da Câmara”, acredita.