Não será mais na quinta, mas terça-feira à tarde a eleição do substituto de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados.
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A nova data foi defendida pela maioria do colégio de líderes e desautoriza uma determinação anunciada hoje à tarde pelo presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).
A notícia da decisão foi anunciada pelo líder do governo, André Moura (PSC-SE), embora tenha garantido que o governo interino Temer não interfere no processo de cassação e da eleição. Todavia, o Palácio do Planalto tem pressa na definição do novo presidente.
A sessão da eleição foi marcada para às 13h59, porque um minuto depois já havia sido convocada uma sessão não deliberativa. A reviravolta aconteceu depois de muitos embates.
Segundo o líder do governo, a maioria dos líderes representa 280 parlamentares o que daria prevalência no Regimento Interno da Câmara sobre a ordem de Maranhão.
O colégio de líderes pode convocar sessões extraordinárias, inclusive para eleição da Mesa. Já Maranhão decidiu utilizar o prazo máximo.