Com a renúncia de Eduardo Cunha, sobem agora as expectativas em torno de um acordo para o substituto. A eleição poderá acontecer na segunda-feira ou terça-feira da próxima semana. Há pelo menos dez nomes, mas o principal deles deve sair da base do governo.
Cunha renuncia à presidência, mas mantém o mandato, embora não possa exercê-lo por decisão do Supremo Tribunal Federal. Ele disse, por diversas vezes, que não renunciaria, mas acabou sendo vencido pelos argumentos.
A renúncia pode esconder um acordo para a preservação do seu mandato, cuja votação da cassação está prevista para agosto (depende do recesso). O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) garantiu ao Misto Brasília que não há acordo de espécie alguma.
Por enquanto, Waldir Maranhão continua no exercício da presidência e regimentalmente é quem vai coordenar a votação em plenário da eleição à presidência.