Além da Previdência Social, outra área que tem recebido muitas críticas é a saúde, especialmente sobre a gestão do Sistema Único da Saúde (SUS). O ministro da Saúde, deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR), garante que é possível fazer melhorias no atendimento público, mesmo com o dinheiro disponível atualmente.
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Barros deve ser ouvido na Comissão de Assuntos Sociais do Senado justamente sobre o desmonte do SUS. O ministro deve esclarecer aos senadores declaração dada ao jornal Folha de São Paulo em que defendeu uma revisão no tamanho do SUS.
Para o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira, as ameaças ao SUS não representam apenas um ataque à saúde pública, mas ao “processo civilizatório brasileiro”. Segundo ele, a PEC 241/2016 pode provocar uma perda de recursos para o orçamento da saúde da ordem R$ 12 bilhões apenas entre 2017 e 2018. Ele defendeu a formação de ampla aliança política para enfrentamento da situação, em que “o povo precisa ter voz e espaço”.
Na Agência Senado, a presidente do Instituto de Fiscalização e Controle do SUS, Jovita Rosa, afirmou que grande parte dos recursos destinados ao Sistema Único não são executados. Ela criticou a falta de regularização de um sistema de auditoria do Ministério da Saúde, o que acaba desobrigando também estados e municípios a regularizarem uma auditoria dos recursos destinados ao setor.