Agenda política pode ser maior que a agenda de votações

O recesso branco promovido em boa parte pelas trapalhadas do presidente em exercício, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), pode chegar ao fim nesta segunda. A agenda de votações está prevista para começar no inicio da semana e se estende até quinta-feira. Isso no papel.

Na prática, há muita água correndo por baixo da ponte política. Até a sucessão de Eduardo Cunha pode atrasar o acordos, mas o governo tem pressa.

Maranhão dificilmente vai presidir as sessões, como já é de costume, mas não é por falta de projetos na pauta de votação, que está trancada por duas Medidas Provisórias, que fallta trabalho aos deputados.

O que pode gerar alguma polêmica são as regras para escolha e atuação de dirigentes de fundos de pensão. A Agência Câmara lembra que as mudanças constam do Projeto de Lei Complementar do Senado, que aumentam as restrições para escolha dos diretores-executivos dos fundos fechados de previdência.

Esses diretores tomam as decisões sobre os investimentos para ampliar os recursos do fundo necessários ao pagamento dos benefícios para os participantes.

Na pauta também o projeto que alonga em duas décadas o pagamento das dívidas dos estados junto à União. A partir de acordo com os governadores fechado na última semana, os estados pagarão parcelas menores a partir do próximo ano com aumento gradativo até junho de 2018. Até dezembro haverá uma carência e os pagamentos serão suspensos.

A partir de janeiro de 2017, começarão a pagar 5,5% da parcela devida, que aumenta mês a mês até atingir 100% em 2018 A ideia é dar fôlego aos estados para recuperarem suas finanças.

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