Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos estão bem próximos e com a data de início, as preocupações são cada vez maiores da organização. Uma delas tem despertado muita atenção: a segurança.
Além da preservação física dos atletas, dos visitantes e da própria população, as autoridades enxergam o evento como uma oportunidade para os extremistas. O terrorismo é uma preocupação real, especialmente com ataques dos chamados “lobos solitários”.
“Uma das maiores preocupações governamentais está no acompanhamento da radicalização de indivíduos alinhados ideologicamente ao Estado Islâmico”, diz um informe secreto dos serviços de inteligência do Brasil e que foi publicado pela Veja.
Um desses personagens do mundo do terrorismo que estão sendo monitorados é Jihad Ahmad Diyab, que cumpriu pena em Guantano (EUA) por suposta participação no grupo Al Qaeda e que está no Uruguai. Tecnicamente ele não é um fugitivo, porque nunca foi processado nem acusado, mas a um mês da Olimpíada, qualquer rastro suspeito é motivo de alerta.
Recentemente foi descoberto um canal de comunicação em português sob fortes suspeitas de ser gerenciado por extremistas. “Entendemos que a criação de uma conta pode ser a abertura de uma porta para que brasileiros sejam radicalizados”, disse uma fonte próxima ao assunto à agência de notícias Reuters.
Com o aumento dos protocolos de segurança em países da comunidade europeia e a constante vigilância e intercâmbio de informações de órgãos de inteligência, o Estado Islâmico pode ver no Brasil “uma alternativa inexplorada”, avalia o analista de assuntos estratégicos e consultor de agências internacionais André Luís Woloszyn, informa o El Pais.
Essa possibilidade é real. Um jovem catarinense está sendo monitorado com tornozeleira eletrônica. Ele prestou juramento a Estado Islâmico e foi treinado por um ano.