A denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, o empresário Adir Ascsad, Carlos Augusto Ramos, o bicheiro Carlinhos Cachoeira, e outras 20 pessoas foi aceita pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Assim os cidadãos se tornaram réus.
Segundo a investigação, os citados, “associados em quadrilha”, usaram empresas fantasmas para transferir cerca de R$ 370 milhões em propina para agentes públicos.
Após as quantias serem repassadas às empresas de fachada, por meio de contratos fictícios, os valores eram sacados em espécie para impedir o rastreamento dos destinatários da propina.
No período de 2007 e 2012, 96% do faturamento da Delta foram oriundos de verba pública, aproximadamente R$ 11 bilhões.
Desse total, conforme dados do Ministério Público, R$ 370 milhões foram “lavados” pelos operadores do esquema com contratos com 18 empresas de fachada. O dinheiro era usado para pagar propina a agentes públicos. A maior parte em ano eleitoral.
Mais delação premiada à vista?