A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) disse que dificilmente a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) volte ao poder. Ela observa que o julgamento no Senado será político, mas terá como base os “fundamentos da denúncia”, que apontou pedaladas fiscais e desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.
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A senadora observou que é muito grave a situação provocada por novas denúncias de corrupção e que por conta de gestões temerárias, só nos fundos de pensão de estatais houve um rombo de R$ 45 bilhões. “Isso resulta num prejuízo grave aos trabalhadores.”
Já o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), informou que esteve na quarta-feira (29) com a presidente afastada, Dilma Rousseff. No encontro, Renan pôde detalhar o calendário do processo de impeachment.
De acordo com a Agência Senado, Renan previu o julgamento final pelo Senado, caso ocorra, entre os dias 25 e 27 de agosto. O presidente do Senado esclareceu que os trabalhos da Comissão Especial do Impeachment continuam mesmo durante o recesso do Congresso.