Rio Tapajós será o cenário de artistas do mundo em julho

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Em apoio ao povo Munduruku, que luta há mais de 30 anos contra os planos do governo de construir um complexo hidrelétrico no rio Tapajós, no coração da Amazônia, artistas do mundo todo participarão de um dia de arte de rua e protesto contra a usina de São Luiz do Tapajós: é o Arte Tapajós.

O rio Tapajós é lar de diversos povos indígenas e abriga uma biodiversidade incomparável e trata-se de um dos últimos rios livres da Amazônia.

O evento acontecerá nos dias 9 e 10 de julho, quando artistas convidados pelo Greenpeace executarão grandes painéis de grafiti em três capitais do Brasil: São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro, levando cor e informação a estas grandes metrópoles brasileiras, tão distantes da realidade da Amazônia.

A demarcação da TI Sawré Muybu é uma antiga reivindicação do povo Munduruku, que vive no rio Tapajós há gerações. Desde maio de 2011, São Luiz do Tapajós passou a figurar como obra prioritária do governo.

Se construída, ela poderá alagar parte do território indígena, comprometendo a sobrevivência física e cultural do povo Munduruku, devido aos impactos sobre a flora, a fauna e sobre os locais sagrados do povo, e forçando a remoção da população que habita o território de Sawré Muybu, segundo o Greenpeace.

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