O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Dias Toffoli, atende pedido do ex-ministro Paulo Bernardo Silva para revogar a sua prisão e determina que a Justiça de São Paulo estabeleça medidas cautelares.
Paulo Bernardo, ex-ministro dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, foi preso na última quinta-feira (23) pela Operação Custo Brasil, da Polícia Federal (PF), um desdobramento da Lava Jato.
O Ministério Público Federal (MPF) entendeu que Bernardi foi um dos principais beneficiados do esquema de propina que teria desviado R$ 100 milhões dos funcionários públicos federais autores de empréstimos consignados.
Segundo a Polícia Federal, o Grupo Consist, que foi contratada pelo Ministério do Planejamento na gestão de Paulo Bernardo para operar os empréstimos consignados de servidores públicos.
O Consist repassava 70% do seu faturamento para o PT e para políticos em campanhas eleitorais. Ainda de acordo com as investigações propina paga entre 2009 e 2015 atingiu valor de aproximadamente R$ 100 milhões.