Corre na internet um vídeo em que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é vaiada no aeroporto. Outros políticos já passaram pelo mesmo vexame, inclusive com bate-boca que quase acaba em agressões físicas.
A presidente afastada Dilma Rousseff (PT), embora diga que tem apoio popular, não viaja em aviões de carreira por “questão de segurança”. Assim, a vida dos políticos e gestores públicos virou uma questão de sobrevivência.
Para fugir do assédio, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, trocou de carro. De um Fusion comum para um Toyota blindado.
A paranoia, segundo o jornalista Vicente Nunes, vai além desse detalhe. Inclui uma outra viatura com seguranças.
“Quando foi presidente do Banco Central, Meirelles ampliou muito os gastos com segurança. A paranoia era tão grande que ele levou seus seguranças pessoais para o BC, o que provocou uma briga com os profissionais da instituição destacados para protegê-lo”.