O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que as testemunhas de defesa, que foram à comissão de impeachment de Dilma Rousseff se comportaram “bem treinadas” e “repetitivas”, nesta semana.
Cássio Cunha Lima cita uma das respostas que foram importantes. “A que foi dada pelo Dr. Marcos em relação à meta que estava prevista no PLN 5 que não havia ainda sido aprovado pelo Congresso Nacional, caracteriza de forma definitiva a prática do crime de responsabilidade”, disse.
Segundo o senador, houve uma “usurpação do poder Legislativo das suas atribuições, onde aí se caracteriza para Constituição Federal o crime de responsabilidade de maneira irrefutável”. Para ele, a equipe econômica do Executivo considerou o PLN 5/2015, responsável por alterar a meta.
Próximos capítulos
A próxima semana deverá se encerrar a etapa referente às oitivas, e em seguida será a vez da realização de perícias, alegações finais, julgamento na comissão e por fim a decisão definitiva no plenário do Senado. “Tudo isso deve acontecer até a primeira quinzena de agosto”, disse Cássio Cunha Lima.
Os depoentes desta sexta-feira (24) foram Francisco José Pontes Ibiapina, ex-secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, e Marcos de Oliveira Ferreira, diretor de Programas Especiais da Secretaria de Orçamento.
A comissão se reuniu 23 vezes. Na próxima reunião, segunda-feira (27), às 15h, serão ouvidos o ex-ministro do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias; Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-secretária-executiva do ministério; e João Luiz Guadagnin, diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção.
