O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), ao ser questionado se o processo de impeachment de Dilma Rousseff seria turbinado com os desdobramentos da Operação “Custo Brasil”, foi taxativo. “Foi conduzido, coercitivamente, alguém que conduzia a presidente na garupa de uma moto, tamanha a intimidade das relações.”
Cássio Cunha Lima se referiu ao ex-ministro da Previdência e da Secretaria da Aviação Civil, Carlos Gabas. Amigo pessoal da presidente afastada, que foi conduzido, nesta quinta-feira, 23, à Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Só que não coercitivamente.
Ficou notória e registrada em foto uma das caronas — em moto de alta cilindrada — concedida por Gabas a presidente numa troca da bandeira, na Praça dos Três Poderes, em 2013. Além de outros passeios de ambos pelas lisas pistas de Brasília.
O tucano frisou que o “discurso político que vinha sendo feito de que o impeachment tinha por objetivo abafar a Lava Jato cai por terra”.