Está na hora de o Exército parar de usar animais da fauna brasileira como marketing para promover sua tropa. A instituição não precisa desse artifício sob o argumento de proteger e homenagear a floresta amazônica.
A onça Juma, usada em todas as solenidades militares do Comando Militar da Amazônia acabou abatida a tiros depois de supostamente atacar um dos veterinários. Pouco antes, o animal foi usado para promover a tocha olímpica que passou por Manaus, a capital amazonense, na segunda-feira.
O Exército lançou uma nota explicativa, mas o alto comando nunca determinou que se parasse com a exploração de onças e outros animais em suas solenidades.
Veja a nota abaixo para tirar as suas conclusões
1. O Comando Militar da Amazônia (CMA) informa que, no dia 20 de junho de 2016, no final da manhã, uma onça veio a escapar no interior do Zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), que no momento do ocorrido se encontrava fechado, vazio e em segurança.
2. Uma equipe de militares composta de veterinários especializados no trato com o animal foi ao seu encontro para resgatá-la. O procedimento de captura foi realizado com disparo de tranquilizantes. O animal, mesmo atingido, deslocou-se na direção de um militar que estava no local. Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer.
3. O Comando do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) já determinou abertura de processo administrativo para apurar os fatos.