Enquanto o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) briga para manter os anéis após sua derrota no Conselho de Ética da Câmara, companheiros seus do chamado “centrão” já fazem as contas para o substituto.
Os nomes começaram a aparecer há alguns dias, mas agora ganha força a tese de novas eleições para a presidência da Casa. Poucos parlamentares ainda acreditam que ele possa salvar seu mandato no plenário. A cassação é questão de pouco tempo.
Na lista de prováveis candidatos aparecem Rogério Rosso (PSD-DF), que presidiu a comissão de impeachment da Câmara; Jovair Arantes (PTB-GO), que foi o relator do impeachment; Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi ministro de Dilma; e André Moura (PSC-CE), escudeiro de Cunha puxado a líder do governo.
No outro lado da trincheira também há movimentação. O candidato poderá sair de uma aliança entre o PSDB, PPS e Democratas. “Já temos um grupo começando a conversar”, disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).
O PT, PDT, Rede, PSol e PCdoB também devem ter o seu representante.