Essa história do PV e da ex-candidata à presidência da República, Marina Silva, parece com o que disse Bill Clinton. Fumou mas não tragou, quando respondeu se tinha ou não experimentado maconha.
No caso de Marina, Alfredo Sirkis confirmou uma reunião com o empresário Adelmário Pinheiro (Léo Pinheiro), da OAS. Foi pedir colaboração para a da ex-candidata, hoje na Rede, assim como Sirkis.
Pinheiro prometeu aos procuradores da Lava-Jato falar sobre um pedido de contribuição para a disputa de 2010, que teria sido feito por Guilherme Leal, o vice na chapa de Marina, e paga fora da contabilidade oficial apresentada à Justiça Eleitoral.
Segundo os jornais de hoje, Sirkis afirma que, depois do encontro, Pinheiro fez duas doações, a seu pedido, de R$ 200 mil — a primeira em agosto e a segunda em setembro de 2010, totalizando R$ 400 mil.
Os repasses foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como contribuições para o Comitê Financeiro Único do PV no Rio de Janeiro, em vez do comitê da campanha nacional.