Uma das primeiras decisões da Secretaria de Comunicação da Presidência da República assim que Michel Temer assumiu interinamente o cargo de presidente da República, foi suspender pagamentos suspeitos a blogues e sites ligados ao PT.
Na mesma determinação, pediu um levantamento dos repasses feitos a estes veículos por empresas estatais.
Cerca de 30 dias depois, verificou-se que às vésperas do impeachment foram repassados R$ 11,2 milhões. Esta seria uma fração do volume publicitário, segundo informou agora à noite o site O Antagonista, que faz oposição ao governo petista. Foram gastos R$ 94,7 milhões com a publicidade na internet em 2016.
Os valores e os beneficiados
Brasil 247, 2,1 milhões; DCM, R$ 1,11 milhão; Carta Maior (site), R$ 921 mil; Forum, R$ 921 mil; Paulo Henrique Amorim, R$ 865 mil; Opera Mundi (Breno Altman), R$ 83 mil; Luís Nassif: R$ 814 mil (além do contrato com a EBC); Carta Capital (site), R$ 664 mil; Sidney Rezende, 409,5 mil; CGM, R$ 359 mil; Pragmatismo Político, R$ 219 mil; Blog do Esmael, 169 mil; Viomundo (LC Azenha); R$ 166 mil; O Cafezinho, R$ 124 mil
Valores repassados pela Caixa
Brasil 247, R$ 670 mil; Carta Maior, R$ 540 mil; Conversa Afiada, R$ 570 mil; DCM, R$ 660 mil; Esmael, R$ 115,2 mil; Luís Nassif, 298,1 mil; O Cafezinho, R$ 40 mil; Pragmatismo Político, R$ 200 mil; Revista Forum, R$ 670 mil; Sidney Rezende, R$ 300 mil; Sul 21, R$ 72,9 mil; VioMundo, R$ 91,2 mil.
Valores repassados pela Petrobras
Brasil 247, R$ 900 mil; Carta Maior, R$ 299,2 mil; Conversa Afiada, R$ 65 mil; DCM, R$ 315 mil; GGN, R$ 299,9 mil; O Cafezinho, R$ 25 mil; Ópera Mundi, R$ 750 mil; Sidney Rezende, R$ 49,9 mil.