A Polícia Civil de Pernambuco desarticulou um grupo suspeito de tentar fraudar o concurso da Polícia Militar (PM), que ocorreu na manhã deste domingo (29) em várias cidades de Pernambuco.
De acordo com a corporação, a quadrilha tentou burlar o certame com a utilização de pontos eletrônicos para repassar gabaritos a uma pessoa que estava do lado de fora do prédio onde a prova era realizada. O grupo planejava atuar tanto na capital como no interior do estado. Ao todo, 13 pessoas foram presas, incluindo professores, candidatos e o líder do esquema. As informações são do Portal de notícias G1
De acordo com o diretor metropolitano da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, os professores fizeram as provas relativas às suas matérias e, faltando 15 minutos para o fim do tempo estipulado, saíram e entregaram os gabaritos para o líder, que estava dentro de um carro, em local não divulgado, no Recife.
Segundo o policial, o concurso não foi prejudicado, pois os agentes prenderam o cabeça da operação antes que pudesse repassar os gabaritos aos candidatos que seriam beneficiados com a fraude. Amaral acrescentou que a regra que estipula que os candidatos só podem deixar os locais de prova faltando 15 minutos para o fim, foi criada, justamente, para pegar esse grupo que já vinha sendo investigado.
Coordenada pela Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar, as investigações tiveram início há pouco mais de um mês. O material apreendido foi encaminhado para a sede do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Mais informações da ‘Operação Ponto Eletrônico’ serão divulgadas nesta segunda-feira (30) na sede da Secretaria de Defesa Social. Ao todo, 50 policias civis e 162 PMs trabalharam na operação.
Informações do Portal G1 e Polícia Civil de Pernambuco