Pela primeira vez um representante oficial dos Estados Unidos afirma que o processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), foi realizado seguindo o processo legal.
A afirmação foi de Michael Fitzpatrick, embaixador interino na Organização dos Estados Americanos. “Não acreditamos que seja um golpe de Estado”, disse ele à agência de notícias EFE.
Na reunião da OEA, de acordo com o El País, Argentina e Paraguai, sócios do Brasil do Mercosul, repetiram discurso semelhante ao do representante de Washington, enquanto a aliança mais à esquerda liderada pela Venezuela se alinhava à tese de Dilma Rousseff, que classifica o processo de “golpe”.
A Alemanha também reconhece como legal o processo. O porta-voz do Ministério do Exterior da Alemanha, Martin Schäfer, afirmou que seu governo não se deixa levar por “jogos de palavra e formulações simples desse tipo”. Schäfer afirmou que o governo trabalha com o interino e frisou que o Brasil é o maior parceiro da Alemanha na América Latina.