A Polícia Civil do Distrito Federal deve encaminhar à Polícia Federal indícios da participação de pelo menos três quadrilhas em concursos públicos em certamos provovidos por órgãos públicos federais. Há suspeitas também da participação de bancas examinadoras.
Uma delas, o Cespe/Cebraspe foi alvo ontem de buscas na operação Panoptes. Também estaria sendo investigado e Idecan. A taxa para aprovação em alguns concursos podia chegar a R$ 200 mil.
A Máfia dos Concursos teria provocado fraude na Agência Nacional de Transportes Terrestres, em 2013. Segundo o site Metrópoles, uma denúncia anônima enviada ao Ministério Público Federal (MPF) alertou sobre a suspeita. A Polícia Civil diz que todos os fatos estão sendo apurados.
O presidente da Comissão de Fiscalização de Concursos da OAB, Maurício Nicácio, defende a saída dos cargos de todos os fraudadores que pagaram pelas vagas em órgãos públicos.
“Quem comprou vaga tem que sair. Tem que haver processo no âmbito administrativo ou judicial, sempre garantindo ampla defesa e contraditório. Não é possível fazer uma exoneração de ofício, temos que aguardar os processos”, disse ele ao Correio.